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Opinião

Análise | Review The 100 S06E04 – “The Face Behind the Glass”

CUIDADO COM SPOILERS! Essa é a análise do quarto episódio da 6ª temporada de The 100.

E BINGO! Na análise do episódio da semana passada, falamos sobre a teoria de que o povo de Sanctum use a reencarnação dos ancestrais nos corpos de quem tem o Sangue da Noite – ou, pelo menos, a consciência deles. E estávamos certos!

Mas, vamos por partes antes de falar sobre o final que certamente deixou todo mundo sem fôlego e criando outras mil teorias para o rumo da temporada. Apesar dos recentes e graves acontecimentos que quase impediram a celebração, ainda é dia de realizar a cerimônia de nomeação de Delilah. Antes disso, durante uma conversa de Delilah com Jordan, descobrimos que essa data tão sagrada e importante para eles significa um momento para fazer as pazes com as pessoas que foram magoadas e pedir perdão pelos pecados cometidos. Esse ritual faz parte dos pilares de Sanctum: arrependimento, renovação, contentamento e renascimento.

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É por isso que os habitantes escrevem seus pecados em papéis e colocam em lanternas para deixá-los voar ao céu; e também foi por isso que Russell aproveitou a abertura da cerimônia para pedir desculpas a Kaylee por ter fechado a porta do abrigo sem esperar por ela e a família. Também era o momento perfeito para que Clarke tentasse resolver suas pendências com Raven – mas só tentasse mesmo. Raven ainda está extremamente irritada com as escolhas de Clarke e as consequências delas, como a morte de várias pessoas e a tortura de Shaw. Mas, para Raven, o problema maior é que esse tipo de situação se tornou um ciclo repetitivo; Clarke faz escolhas complicadas que prejudicam pessoas, pede perdão, faz novamente. Ela até comparou Clarke com Octavia, dizendo que a única diferença entre as duas era que Octavia não fingia se sentir mal pelas atitudes que toma. Raven, nós te amamos, mas não é para tanto. Que a Clarke tem um longo histórico de decisões difíceis que magoam as pessoas ninguém pode discordar, mas se ela realmente não se sentisse culpada por tudo que fez também não teria quase se matado durante a alucinação do sol vermelho – pena que, infelizmente, nem todos viram isso.

Já a parte do renascimento simboliza a reencarnação do ancestral, algo que não acontece todos os dias em Sanctum. Delilah foi escolhida para ser a hospedeira de Priya, que aparece em cima de uma moto na foto que Raven observa antes da cerimônia. Fica a dúvida se os “herdeiros” dessa divindade sabem o que realmente ocorre no dia de nomeação, mas antes de ter a memória apagada para dar lugar a consciência de Priya, Delilah pede que Jordan “não a deixe ser um rosto atrás do vidro” – uma referência ao que ele disse mais cedo sobre passar anos na criogenia. Como esperado (exceto para o Jordan…), Delilah retorna mais tarde como Priya, sendo a sétima da linhagem, e não tem a menor demonstração de que sequer lembra quem é Jordan.

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Outro ponto importante para as descobertas que tivemos no episódio foi a aproximação de Clarke e Cillian, o médico de Sanctum. O clima entre os dois esquenta com uma dança na festa do dia da nomeação e eles decidem terminar a noite no quarto de Cillian – só que a noite estava bem longe de terminar. Não sabíamos muito sobre esse personagem ainda, mas as revelações começam quando ele cita um trecho do livro favorito de Gabriel depois que Clarke acorda. “Há dois lados em cada história. Vamos apenas dizer que nem todos em Sanctum acreditam na divindade dos Primes”, ele diz. E isso já é muito mais do que o suficiente para entendermos que ele também não concorda com a hierarquia e, com isso, apoia os Filhos de Gabriel.

Cillian também era o espião que Russell comentou com a esposa no começo do episódio, por isso os Filhos de Gabriel sabiam exatamente onde encontrar Delilah. Mas a história do personagem não durou muito tempo e ele acabou cometendo suicídio antes de ser pego; e não sem antes declarar “morte aos Primes”. Entretanto, o que Cillian disse pode ser uma forte teoria sobre a temporada: talvez os Filhos de Gabriel não sejam os vilões e monstros desse lugar, como foram apresentados. Ao que tudo indica pela conversa que Russell tem com a esposa no início do episódio, Gabriel era alguém que não concordava com a tal da hierarquia divina de Sanctum e a reencarnação dos ancestrais. Portanto, ele iniciou um movimento para declarar morte aos Primes e recrutar membros que seguissem o mesmo pensamento; uma espécie de causa rebelde. É como o Cillian disse: em toda história, é preciso ouvir os dois lados.

Enquanto tudo isso acontecia, nossa teoria sobre os Filhos de Gabriel foi mais reforçada do lado de fora de Sanctum. Enquanto os membros do grupo discordavam sobre o que fazer com Octavia e Rose, descobrimos que o “velho”, que deve ser Gabriel, é um mistério para os próximos Filhos de Gabriel. Aparentemente, nem eles sabem se Gabriel está vivo ou não. E para encontrá-lo, eles precisam passar por uma espécie de anomalia. Será que ele realmente se tornou um tipo de demônio? Ou será que talvez a consciência de Gabriel esteja hospedada em algo difícil de alcançar?

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Contrariando a vontade de matar dos colegas de grupo, Xavier defende a ideia de que eles salvaram as duas prisioneiras e deveriam levá-las com vida ao velho. Para reforçar o argumento, ele rebate os outros com a frase “você pode dizer ao velho que nos tornamos assassinos”. Isso vindo de um grupo que tem como lema “morte aos Primes” parece hipocrisia, mas também é um sinal de que talvez o propósito dos Filhos de Gabriel seja relacionado a “limpar” Sanctum da hierarquia dos Primes para ter uma sociedade mais justa. Muito provavelmente eles não se vejam como assassinos, mas como justiceiros.

Octavia consegue fugir com Rose, mas a criança (obviamente) acaba sendo morta no processo. Isso faz com que Diyoza, que estava em uma missão fracassadíssima para tentar resgatar a menina e poder ter seu bebê criado em Sanctum, encontre Octavia e ofereça sua companhia a ela para encontrar Xavier – mantendo o acordo de Sanctum com a condição de matar o velho Gabriel. Não sei vocês, mas eu acho mil vezes mais provável que as duas acabem se juntando ao ideal do grupo, seja ele qual for.

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Finalmente, o episódio termina com a maior surpresa que poderíamos esperar nessa temporada: a “morte” de Clarke. Alguns fãs já até suspeitavam que isso poderia acontecer, mas não dá para negar que a cena foi extremamente impactante. Tudo indica que Rose era a escolhida para receber a consciência de Josephine, mas como ela e outros Primes foram mortos e a próxima hospedeira demoraria muitos anos, Russell tem a ideia de usar Clarke para obter sua filha de volta.

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LEIA TAMBÉM: Como a Clarke irá retornar na 6ª temporada de The 100?

A operação é um sucesso e quando Clarke acorda… Não é mais a Clarke. Josephine está ocupando o corpo e o cérebro dela. É cedo ainda para imaginar como essa cerimônia de troca acontece para o povo de Sanctum e se ela é, de alguma forma, parecida com o que acontece entre os Comandantes, mas provavelmente Clarke não voltará tão cedo. Aqui no The 100 Brasil, já contamos quais são as possíveis formas de Clarke voltar ao que era antes; como ela não é uma Sangue da Noite de verdade, pode ser que a operação não funcione da mesma forma como com as outras pessoas. Há também a possibilidade da consciência da Clarke ter sido armazenada também no chip de Comandante quando ela usou para ir até a Cidade da Luz. Isso também abre espaço para a chance de Madi, com o treinamento, ter algum tipo de contato com Clarke.

São muitas opções e muitas teorias, mas minha principal aposta é que essa troca não vai funcionar totalmente e veremos uma coexistência da consciência de Clarke e Josephine em um corpo só em algum momento da temporada. E eu aumento minhas apostas na atuação impecável que Eliza Taylor dará ao público com esse enredo. Vem, Emmy!

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O que vocês acharam do episódio? Quais são as teorias? Comentem!

Considerações adicionais sobre o episódio:

– Octavia e Diyoza juntas é uma amizade mais poderosa e potencialmente problemática que os últimos dois Praimfayas, mas eu A-M-E-I!

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– Raven voltando à vida de mecânica e aprendendo a pilotar uma moto era o que a personagem precisava nessa temporada <3

– Echo é uma das personagens mais evoluídas da série! É impressionante ver como ela tem um passado traumático, mas sempre se manteve firme e “na dela”.

– Se não fosse a estabilidade do casal Becho, eu não duvidaria que Jason faria Bellarke acontecer quando fosse a Josephine no corpo de Clarke.

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– Onde eu me inscrevo para me juntar aos Filhos de Gabriel? #MorteaosPrimes

A 6ª temporada de The 100 é exibida todas as terça-feiras às 22h00 nos Estados Unidos pela CW. No Brasil, a Warner Channel exibe os episódios inéditos todas as quinta-feiras às 23h40.

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