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Review The 100 S03E09 – “Stealing Fire”

ATENÇÃO: A análise a seguir contém SPOILERS do nono episódio da terceira temporada de The 100. Leia por sua conta e risco!

“A morte pode ser um ato de união também. Nós não rompemos, não mostramos medo. As pessoas vão se lembrar.”

Um último episódio consideravelmente fraco e as duas semanas de espera pelo novo episódio fizeram com que o S03E09 – “Stealing Fire” fosse coberto de expectativas dos fãs e espectadores da série. Mas, preciso dizer, nem mesmo se tivéssemos esperado meses e meses pela volta de The 100 estaríamos prontos para um episódio tão fortemente intenso e carregado de emoções e perdas como esse, criado e produzido de um jeito que pudesse tocar e emocionar cada um que assistisse às cenas.

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O episódio começou exatamente onde queríamos que começasse: onde Clarke foi deixada, ainda com Murphy, logo após a morte de Lexa. Certamente nós sabemos o quanto isso a afetou e alguns esperavam vê-la lidando com o luto, mas mesmo depois de Murphy tentar consolá-la dizendo que sabia o quanto Lexa significava para ela (e sabia mesmo?), Clarke assume sua postura de líder e mostra sua preocupação imediata em saber se ainda podia contar com a proteção e o apoio de Aden, se ele fosse então escolhido como novo Comandante. A resposta vem alguns minutos depois e descobrimos que Lexa não somente fez com que Aden jurasse proteger o povo de Clarke, mas também todas as outras crianças Nightbloods. Bem, todas, exceto uma.

Ontari é realmente apresentada nesse episódio, já que não sabíamos muito sobre a personagem, e mostra-se como a nova ameaça para os Skaikru em Polis. Evidentemente podemos notar que ela parece ter um treinamento diferenciado das outras crianças Nightbloods e isso se concretiza quando Ontari não só assassina seus adversários, mas decapita cada uma das crianças enquanto elas dormiam. Sem dúvidas, ela é daquele tipo de personagem que não vê limites em fazer tudo para conseguir o que quer e, certamente, personagens assim são os mais perigosos.

Mas Clarke também tem essa característica de fazer tudo para conseguir o que quer, ou então ela não teria o título de Comandante da Morte, não é mesmo? Nesse episódio, a vemos disposta a roubar a chama – o chip da inteligência artificial – por considerar Ontari indigna de ser Comandante, especialmente pelo fato de que a primeira ordem dela seria massacrar os Skaikru. Mas então, a reviravolta do episódio foi a descoberta de que Luna, aquela que já ouvimos Lincoln dizer algumas vezes, era a oitava iniciante da classe de Lexa e que fugiu antes que tivesse chance de se tornar Comandante, sendo então uma traidora do sangue. Ainda assim, ela é uma Nightblood e pode ascender o trono no lugar de Ontari por ter o sangue. Com isso, Titus faz de Clarke a Guardiã da Chama e lhe dá a missão de encontrar Luna e realizar o ritual de ascensão, assim protegendo a herança e o legado deixado por Lexa e impedindo que Ontari e a Nação do Gelo destruíssem tudo que Lexa havia construído. É difícil criar teorias sobre o que pode acontecer em relação a isso nos próximos episódios, já que ainda não sabemos nada sobre essa nova personagem, mas provavelmente não será uma tarefa tão fácil encontrar Luna, contando com o fato de que ela não parece ser o tipo de pessoa que quer ser encontrada e a ajuda de Lincoln não está mais disponível.

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Enquanto isso, Bellamy finalmente conseguiu enxergar a luz no fim do túnel de escuridão que ele se meteu desde a chegada de Pike ao poder, mas talvez ele ainda não tenha conseguido enxergar o papel dele em tudo que anda acontecendo em Arkadia nos últimos dias. Ele tentou voltar para o lado certo e tentou convencer seus antigos amigos de que ele era confiável, mas tentar não chega nem perto do suficiente para ser perdoado, principalmente por Octavia, que fez questão de deixar claro que aquilo era culpa dele e que, pela primeira vez, ela não precisava da ajuda dele. E não precisou mesmo, não é? Enquanto um Blake nos decepciona, outro nos enche de orgulho.

A morte de Lincoln foi uma cena extremamente difícil de assistir, por mais que soubéssemos que um dia ela chegaria. Independentemente do motivo por trás da saída de Ricky, ele deu vida a um personagem que marcou a série e será sempre lembrado e amado pelos fãs. Lincoln foi, durante muito tempo, uma ponte de paz entre os Grounders e os Skaikru, mesmo que isso significasse trair seu povo ou ficar em Arkadia quando nem mesmo era bem-vindo. Foi através de sua ligação e seu amor por Octavia que vimos, pela primeira vez, que a relação entre os dois povos podia dar certo. E ele acreditava nisso. Lincoln também não foi a razão principal, mas ainda sim encorajou e deu o apoio que faltava para que Octavia se tornasse quem ela sempre devia ter sido. Sua maior característica era defender e proteger seu povo acima de tudo, e ele morreu fazendo isso.

Lincoln era alguém que servia de exemplo no meio de uma guerra de ódio entre povos e deveria estar por perto quando essa batalha chegasse ao fim e a paz fosse estabelecida. Era alguém que merecia mais; um personagem com um grande potencial, mas que foi jogado dentro de uma cela por boa parte da temporada e reduzido a poucas falas e aparições, como se nas primeiras temporadas não tivesse sido alguém importante para a série. Sua morte doeu de ser assistida e doeu ter que ver a reação de Octavia assistindo àquela cena – que contou com uma música de fundo e um slow motion para deixá-la ainda mais forte. Só nos resta torcer para que a morte de Lincoln tenha justiça (o que, para mim, inclui Octavia se vingando de Pike e todos envolvidos) e desejar que Ricky tenha sucesso em seus outros trabalhos, porque ele é um ator incrivelmente talentoso e merece se dar bem em tudo que trabalhar. Sentiremos a falta dele.

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Perdemos dois grandes personagens num intervalo de semanas e digo, mais uma vez, que isso só nos mostra que em The 100 ninguém está a salvo. Certamente o episódio S03E09 – “Stealing Fire” superou as expectativas e, de certa forma, ficará marcado na lembrança de muitos fãs. Apesar de acontecimentos tristes e indesejados, o episódio teve uma ótima produção e um trabalho incrível da atuação dos atores, especialmente Ricky e Marie – o foco final no rosto dela ganhando ódio foi sensacional e um ótimo gancho para o próximo episódio, além de Rhiannon Fish que também trouxe vida a Ontari de um jeito maravilhoso e que já está fazendo muita gente odiá-la por aí, como a mais nova vilã. Enfim, depois de tantas mortes, eu já tô sonhando com a Cidade da Luz e seu lindo mundo perfeito onde não existe dor e a morte não é o fim. Parece uma boa ideia, no momento.

Observações finais:

– 3 personagens mortos e o Pike continua lá, numa boa, respirando e o coração batendo.

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– Um minuto de silêncio pela cena linda da Indra dizendo “Octavia é meu povo”.

– Já pode começar a shippar Ontari e Murphy? Não? Tudo bem…

– Bem-vindo de volta, rei Roan.

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– Kabby é real sim!

– R.I.P. Aden.

– R.I.P. Titus.

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– Yu gonplei ste odon, Lincoln Kom Trikru. May we meet again.

A 3ª temporada de The 100 é exibida todas as quintas-feiras no EUA pela emissora CW. No Brasil as exibições acontecem nas segundas-feiras às 22:50h na MTV.

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