No lançamento do primeiro trailer do capítulo final de Insidious, os fãs da franquia ficaram animados por terem a família Lambert para a história. Mas o último filme não traria de volta a incrível colaboração de James Wan com o roteirista Leigh Whannell. Para encerrar a história, Patrick Wilson assina a direção e o roteiro ficou por conta de Scott Teems.
A história se passa meia década após os acontecimentos do segundo filme e aprofunda um pouco sobre as personalidades de cada membro da família, algo nunca visto antes nos filmes anteriores. Logo de começo, vemos que os traumas continham vivos e muitas vezes ignoram o sentimento um do outro.
Josh (Patrick Wilson) e Dalton (Ty Simpkins) vivem com sequelas por causa das memórias que ainda embaralham suas cabeças. Vemos um pai e um filho totalmente sem conexão, como duas peças de um quebra-cabeça que não percebem que unidas podem ser algo maior.
Não há um grande plot twist e faltou um pouco mais de terror no filme. Apesar de uma cena um tanto claustrofóbica, acredito que a direção de Patrick Wilson seguiu fielmente demais os passos de Wan. Faltou colocar um pouco do seu olhar no filme. O roteiro de Scott Teems também não traz novidade e recicla muita coisa dos filmes passados.
O filme se propõe ao papel que foi feito: um encerramento nostálgico para os fãs da franquia que sempre torceram para ver o que aconteceu com a família Lambert. Vale a pena assistir para botar um ponto final na história, mas não há nada de surpreendente que torne o filme fantástico.
Sobrenatural: A Porta Vermelha está em exibição nos cinemas brasileiros.
Fique ligado na Central do Medo para novas informações sobre o filme e tudo relacionado ao universo do terror e suspense.